Entendo sua dor, tão corrosiva.
Amarga a solidão que tu carregas,
Repousa tua alma já tão roída
Nos versos já perdidos d’um poeta.
Entrega-te a essas rimas tão saudosas
Cheias da fragrância das puras rosas
Que abominam a morbidez das prosas
Para além do convés do mau destino.
Que o final desses versos sejam brilho
A iluminar a opalescência ébria,
Da frieza de minhas entrelinhas.
Olho pro horizonte sem encontrar
Desejo entregue que me torne impuro
Em um mundo que não seja obscuro.
(2008)
Nota: Esse foi o meu primeiro soneto... Não sei porquê, mas até hoje, detesto a última estrofe.
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