sábado, 6 de junho de 2009

Cântico de Despedida

Tropeço em pensamentos tristes,
Acaso não sou eu sincero?
Em cada entrelinha existe,
Uma história de meu tempo breve.

Desde que foram embora
Todas as lembranças doentias,
Já não sobrou mais prosa,
Nem palavra pra essas poesias.

É de um ressaltar sórdido
Que constituo minhas linhas vazias,
No entanto cheias de sangue,
Sedentas por vis covardias.

Não é de amor que falo,
Nem de paixão não correspondida,
É do sangue que nas veias corre,
Das horas de taquicardia.

(2008)

Nenhum comentário:

Postar um comentário