Entrego à maldição meu ser,
Que ao acaso já estava entregue
Não seria (des)ilusão em ter,
Você ao meu lado, aqui e breve.
Ao murmurar, torna minha voz um eclipse,
Enevoada pelo ecoar dos passos,
Sinto como se não existisse,
Luz dentre as sombras dos meus retratos.
Escrevo possesso de um sentir doente,
Que foge de padrões intrínsecos,
Não posso negar que não sou quem sente,
A rutilância que d'alma é exilada e ausente.
(2008)
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