Eu que sempre pensei haver alguém
Estou refém de um sentimento
Pra nunca mais falar de amor, também
Agora que ele se vai lento
Temo a falta de um amor mais que a morte
Não haverá de vir se não por sorte
O sol pra mim, a opaca lua
A agulha que me aponta ao norte
Pra eu suportar toda a mágoa que seu cheiro me traz
E os receios de ter que andar pra trás
Quando eu tinha no seu sorriso a certeza de um passo
Não é erro pra mim desejar
Mas é vício, eu não posso negar
E é cruel demais esse amar.
19-09-2011
domingo, 18 de setembro de 2011
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