sábado, 21 de agosto de 2010
Riceboy Sleeps
Enquanto o pequeno dorme
Nota-se o tempo, não a hora
Veja que por ora
Está ali guardado o pequeno
Enquanto o sol levanta
Pensa-se que o tempo passou – mas foi só
a hora. Vejo que agora
Abres os olhos!
Todos nós desejamos que nossas vidas durem para sempre.
Inspirado no trabalho de Jónsi, cantor islandês, junto a Alex Sommers.
xx
21-agosto-2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Lágrimas
mas você não parece me querer
então, vou me reservar aqui na sala escura
aqui dentro da minha mente cheia de papel
e vou dormir dentro de meus raios
em um canto onde só eu posso descansar
5-4-(2010)
xx
então, vou me reservar aqui na sala escura
aqui dentro da minha mente cheia de papel
e vou dormir dentro de meus raios
em um canto onde só eu posso descansar
5-4-(2010)
xx
domingo, 4 de abril de 2010
Março
A peça do novo
Uma alegoria um tanto indiferente
Arbitrariamente pelas veias corre
Poesia ilegível, ingrata
Um tanto intangível
E me incompleta lentamente
Em uma espiral, uma escada
Uma cobra sobe virtuosa
Pronta a engolir minhas unhas, meus cabelos
Meus sapatos, minhas lâmpadas
A peça do novo
Um cobertor manchado e alguns outros fios
Um corpo que, arbitrariamente, foge
Longe e perto, e até muito perto
Um tanto imaculável
E me procura estranhamente
Em um poço de três baldes
Pronto pra tragar meus pés, meus braços
Meus dicionários, meus tornozelos
Minha única e desejada vitória
Perdida em qualquer canto
(2010)
xx
Uma alegoria um tanto indiferente
Arbitrariamente pelas veias corre
Poesia ilegível, ingrata
Um tanto intangível
E me incompleta lentamente
Em uma espiral, uma escada
Uma cobra sobe virtuosa
Pronta a engolir minhas unhas, meus cabelos
Meus sapatos, minhas lâmpadas
A peça do novo
Um cobertor manchado e alguns outros fios
Um corpo que, arbitrariamente, foge
Longe e perto, e até muito perto
Um tanto imaculável
E me procura estranhamente
Em um poço de três baldes
Pronto pra tragar meus pés, meus braços
Meus dicionários, meus tornozelos
Minha única e desejada vitória
Perdida em qualquer canto
(2010)
xx
O copo de água
Em um copo de água
Três amores
No primeiro gole, desvencilha-se de seu passado
E fere a si mesmo em gesto brusco
Sente o suor, a fadiga e o fôlego-
que gesticula, inunda em lágrimas
O fluido ainda pela metade
Mais um, dessa vez o gosto amargo,
inaugura o hábito
E a língua sua e suas mãos
tremem sujas, perde a capacidade
Falo
Copo vazio, o vento brada
xinga e as nuvens choram
Entornou na terra semi-aberta
pronta a lhe servir
cai-lhe o peso da cova
Foi e não volta mais.
(2010)
Três amores
No primeiro gole, desvencilha-se de seu passado
E fere a si mesmo em gesto brusco
Sente o suor, a fadiga e o fôlego-
que gesticula, inunda em lágrimas
O fluido ainda pela metade
Mais um, dessa vez o gosto amargo,
inaugura o hábito
E a língua sua e suas mãos
tremem sujas, perde a capacidade
Falo
Copo vazio, o vento brada
xinga e as nuvens choram
Entornou na terra semi-aberta
pronta a lhe servir
cai-lhe o peso da cova
Foi e não volta mais.
(2010)
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