Morra
Se nada lhe sai do papel
O tempo perdido resgato
Cantando e rumando ao véu.
XXX
(2009)
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Cantiga de Agonia
A predileção é nata
Por estes temas
Quando a mais importante trema
Me sai e ah! Fossem...
Os anjos como as rimas!,
Unindo estes versos sórdidos,
Trazendo você a mim.
(2009)
Por estes temas
Quando a mais importante trema
Me sai e ah! Fossem...
Os anjos como as rimas!,
Unindo estes versos sórdidos,
Trazendo você a mim.
(2009)
Abraços
Enquanto os sapatos não se derem laços
E entrarem nos pés descalços,
Nunca se farão vãos passos.
Fora o desenrolar de alguns abraços
Desgraça, pois
De seus braços, meus fardos,
Jamais esquecerei.
(2009)
E entrarem nos pés descalços,
Nunca se farão vãos passos.
Fora o desenrolar de alguns abraços
Desgraça, pois
De seus braços, meus fardos,
Jamais esquecerei.
(2009)
Poesia Pagã
Inspirada na canção Pagan Poetry, da islandesa Björk.
Existe uma breve procura em mim
Um sentimento escuro, digo incerto
Busco entre os lírios e não o encontro
E nada foge ao que me é mistério
Sinto profunda imensidão de ser
E em tempo curto volto a existir
Pois tiro das pedras vãs – elixir
Necessidade pagã de saber
E se estás longe de mim, saiba anjo
Eu te amo; nada há a temer
Não houvesse o relojoeiro – o tempo
Não existisse o ritmo – da música
Minhas sombras a te seguir seriam
Tal que mera poesia pagã.
(2009)
Existe uma breve procura em mim
Um sentimento escuro, digo incerto
Busco entre os lírios e não o encontro
E nada foge ao que me é mistério
Sinto profunda imensidão de ser
E em tempo curto volto a existir
Pois tiro das pedras vãs – elixir
Necessidade pagã de saber
E se estás longe de mim, saiba anjo
Eu te amo; nada há a temer
Não houvesse o relojoeiro – o tempo
Não existisse o ritmo – da música
Minhas sombras a te seguir seriam
Tal que mera poesia pagã.
(2009)
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